Brindando as crianças com braços biônicos mais leves e rápidos

Quando um garotinho escolheu para si um braço biônico parecido com o do Homem de Ferro, Robert Downey Jr. veio pessoalmente entregar o braço a ele. É um momento comovente que expressa de modo perfeito a missão da Limbitless Solutions, a empresa que criou o braço para o menino e, também, para muitas outras crianças nos Estados Unidos.

De acordo com a fabricante de braços biônicos sem fins lucrativos, centenas de milhares de crianças que nasceram sem braço ou vieram a perdê-lo precisam de alguma ferramenta de acessibilidade para realizar tarefas cotidianas. Infelizmente, menos de um terço deles conseguirá um braço protético que seja facilmente adaptável ao uso diário.  

A Limbitless Solutions transforma recursos tecnológicos em próteses para tentar mudar esse paradigma. Usando impressão 3D, eletrônica de ponta e métodos de treinamento baseados em videogames, a empresa fabrica braços robóticos mais leves e rápidos que os membros artificiais tradicionais. E, como a Limbitless Solutions é uma organização sem fins lucrativos, as crianças recebem os braços novos sem custo algum.

No mais recente episódio do AI & U, Miriya Molina, arquiteta de Prestação de Serviços Profissionais na Rackspace Technology®, bate um papo sobre o mundo da biônica com convidados da Limbitless Solutions. Os convidados incluem John Sparkman, fundador, diretor de P&D e vice-presidente; Dominique Courbin, fundador e chefe de fabricação e produção; e Dr. Peter Smith, Ph.D., especialista em treinamento e simulação e professor de videogames na Universidade da Flórida Central.

Este episódio aborda:

• As tecnologias utilizadas pela Limbitless para fabricar braços biônicos infantis
• Como a empresa dá às crianças controle sobre seus novos membros artificiais
• Como a empresa usa videogames para treinar as crianças a usarem os novos braços
• Qual a perspectiva de avanços futuros nas tecnologias de próteses robóticas

A Limbitless Solutions descobriu que os videogames são ideias para treinar as crianças a usarem os membros robóticos. "Muito rapidamente, as crianças começam a aprender que, flexionando um músculo específico, conseguem controlar o movimento da mão", comentou o Dr. Smith. "Por exemplo, em um de nossos jogos, uma pequena flexão dispara um ataque diminuto. Uma flexão média dispara um ataque de espingarda. E uma grande flexão dispara um raio na tela."

A abordagem da Limbitless Solutions visa garantir uma relação de confiança entre as crianças e seus novos braços. "Se o braço não funciona como deveria, a criança não vai considerá-lo uma parte sua", explicou Sparkman. “Se a confiança se quebra, surge a dúvida de haver algo errado. Queremos remover essa dúvida do relacionamento entre os usuários e o dispositivo".

Em relação ao tópico de IA e membros robóticos, Corbin afirmou: "Há muita pesquisa acontecendo em outros laboratórios para encontrar maneiras diferentes de aplicar a IA nas próteses, como, por exemplo, para detecção de objetos ou, ainda, enfoques inteligentes para interação do braço com o mundo ao redor. Mas nós escolhemos uma direção diferente. Estamos procurando maneiras mais avançadas de usar a IA para aprimorar a atuação dos usuários com seus braços robóticos. Estamos analisando a IA pela perspectiva de melhorar a interface entre o braço e a criança."

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