Torne a diversidade um objetivo intencional ao criar equipes de tecnologia de ponta

Para vencer como equipe — e como empresa — você deve aproveitar todas as vantagens. Uma vantagem que talvez você subestime é a inclusão de pessoas na sua equipe que não necessariamente se parecem ou pensam como você.

Juan Eduardo Riojas é diretor de dados na Rackspace e tem como missão “elevar e promover os dados como nosso ativo estratégico”. Ao ingressar em setembro de 2019, ele começou a trabalhar em um plano bianual, mas sua equipe foi formada em apenas 60 dias — e, após apenas nove meses, foi responsável pelo que Riojas chama de "uma das maiores histórias internas que a empresa já viu". Agora, ele se empolga pelo fato de a Rackspace ter uma "cultura orientada por dados" e pelos esforços da sua equipe terem ajudado a gerar benefícios tangíveis, incluindo saltos enormes em entregas dentro do prazo.

Riojas atribui grande parte do sucesso da equipe ao seu nível de diversidade e inclusão, que se estende a raça, idade, histórico no setor e experiência. Ao montar a equipe, perguntou-se aos membros onde eles gostariam de estar, com base em seus pontos fortes e interesses. "Todos tinham voz — todos estavam envolvidos", diz ele.

Lara Indrikovs, diretora de gestão global de produtos de dados, acrescenta: “o que também é interessante sobre muitos de nós é que não começamos com dados”. Indrikovs tem experiência em publicidade. Riojas começou na área de logística, carregando caixas em trailers. Eduardo Coccaro, diretor do grupo de ciência de dados, começou a trabalhar em cadeia de suprimentos — e nem foi na área de tecnologia. Os três também têm origens culturais variadas: Riojas trabalhou por anos na fronteira entre EUA e México; Indrikovs nasceu na República Dominicana; Coccaro é da Venezuela. Tudo isso cria uma riqueza de experiências que diferencia ainda mais a equipe.

Os três se unem ao CTO da Rackspace, Jeff DeVerter, no mais recente podcast Cloud Talk para olhar mais profundamente para os benefícios da diversidade, como as organizações podem ter uma melhor abordagem da diversidade e o que realmente significa diversidade em primeiro lugar. Em apenas 30 minutos, o painel aborda por quê:

• A diversidade não tem a ver com cotas e deve ser explorada para além das perspectivas sociais e econômicas.
• As empresas de tecnologia têm uma vantagem inerente quanto à diversidade, se desejarem alterar o status quo.
• É vital entender a importância de patrocinadores, redes e fluxos de talentos se quisermos aumentar a diversidade na tecnologia.
• Arriscar ao contratar, em vez de seguir o caminho fácil, tende a produzir benefícios no longo prazo.
• Vozes solitárias em equipes que ainda não são diversas podem despontar, oferecendo novas abordagens e soluções.
• Capacitar, e até mesmo incentivar os membros atuais da equipe a pensar de forma diferente, incentiva o pensamento distinto generalizado.

De acordo com Riojas, embora equipes muito diversas nem sempre sejam a regra, elas são uma trajetória lógica para as empresas modernas. "Empresas globais lidam com diversidade geográfica", diz Riojas. "Ter a diversidade e a inclusão como propósito cria diversidade cognitiva — a liderança de ideias sobre como ver as coisas. Você pode pegar essas experiências, todas misturadas, e ter uma visão mais objetiva do mundo, em vez de ver tudo através de uma única lente. Os benefícios de fazer isso são exponenciais no longo prazo".

Mas Indrikovs diz que é preciso que as empresas façam isso acontecer. Ela acredita que precisamos "tirar nossas vendas", observando que é muito fácil seguir o padrão de habilidades específicas, diplomas e expectativas sobre contratações e membros de equipes. "Precisamos jogar fora as ideias preconcebidas e realmente olhar para o indivíduo de forma holística", diz Indrikov. "E lembrar que a diversidade deve ser intencional, ou seja, você deve transformá-la em um objetivo intencional.

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