Explorando a mina de ouro dos dados
Chris Schwartz
Hoje em dia, muitas organizações estão sentadas em grandes volumes de dados — e procuram transformá-los em insights acionáveis. Mas a maioria dos dados que coletam simplesmente acaba sem uso. Esses dados não utilizados, conhecidos como dados escuros, compreendem mais da metade dos dados coletados pelas empresas.
Nas empresas que visam aumentar a usabilidade dos dados coletados, quais medidas devem ser adotadas? Se o nirvana é fazer seus sistemas gerarem previsões e decisões automatizadas com base em análises, como alcançar essa terra prometida?
No mais recente episódio do podcast Cloudspotting, três especialistas juntam-se aos apresentadores Alex e Sai para explicar como utilizar os dados na sua organização.
Sintonize para ouvir sobre estes temas:
- Como as empresas estão usando os dados e as qualidades preditivas deles
- A jornada dos dados — da infraestrutura à ciência de dados
- Uso de lagos de dados e armazéns de dados
- Acessibilidade dos dados em toda a organização
- Como a nuvem combate a inércia dos dados
Mark McQuade, gerente de práticas de ciência de dados e engenharia na Rackspace Technology, fala sobre o primeiro passo das organizações em sua jornada de dados. "As empresas têm todos esses dados, sejam de IoT, redes sociais ou bancos de dados locais. Os dados estão lá, mas inexplorados, no sentido de que não sabem o que fazer com eles. De forma geral, acho que o primeiro passo da jornada é entrar em um lago de dados. O lago de dados é um local centralizado para armazenar todos os seus dados em formato bruto. Não é necessário transformá-los de forma alguma antes de colocá-los nesse local. Depois, você começa a desenvolver isso e a tomar decisões orientadas por dados."
Alex Galbraith, gerente sênior de arquitetura de soluções da Rackspace Technology, explica o impacto da nuvem na área de dados. "A nuvem causou um enorme impacto. As pessoas falam da gravidade dos dados, o que sempre me soa um pouco incorreto. Vejo mais como a inércia dos dados, e a nuvem fez isso desaparecer."
Ben Morgan-Smith, arquiteto consultivo de dados da Rackspace Technology, revela como o big data pode começar a influenciar as conversas em tempo real. "O munda do big data começa a ficar realmente alucinante quando você consegue ter insights específicos, iniciados por aprendizado de máquina, para influenciar as interações em tempo real com seus clientes. Aí, o poder se torna bastante assustador. É nesse ponto que você começa a ter que pensar em ética tanto quanto pensa em tecnologia."
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